Mico Leão Dourado
O tour leva à sede da Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), instalada em uma Unidade de Conservação entre as cidades de Silva Jardim e Casimiro de Abreu, a cerca de uma hora e meia do Rio.
Chegando lá, tem início o roteiro “Na trilha do mico”, que dura quatro horas e inclui as seguintes atividades:
. Observação dos micos na floresta
. Visita à Reserva Biológica de Poço das Antas (a primeira Reserva Biológica do país)
. Visita à exposição no Centro Educativo Adelmar Coimbra Filho
. Palestra sobre a espécie e o trabalho da AMLD
. Compras na Micolojinha
. Trilha interpretativa do Boi Branco (opcional)
Todo o percurso a pé é feito em trilhas de baixo grau de dificuldade e acompanhado por guias
especializados.
O passeio pode incluir atividades como plantio de mudas nativas de Mata Atlântica, visita a agricultores familiares, viveiros e agroflorestal. A região é repleta de fazendas e belezas naturais, sendo possível, ainda, almoçar em alguma propriedade, tomar banho de cachoeira e praticar rafting, cavalgada ou trekking.
Saiba mais sobre a Associação Mico-Leão-Dourado:
O Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado começou no início dos anos 70, através da cooperação entre o Smithsonian Institution/Zoológico Nacional de Washington, o IBDF (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, atual IBAMA) e a FEEMA/CPRJ (Centro de Primatologia do Rio de Janeiro).
Reconhecendo a crítica situação do habitat natural da espécie, o IBDF criou em 1974 a Reserva Biológica de Poço das Antas (Silva Jardim e Casimiro de Abreu), a primeira Unidade de Conservação nessa categoria no Brasil.
Desde então, cientistas, educadores, gestores públicos, conservacionistas e as comunidades locais trabalham juntos pelos mesmos objetivos: compreender a biologia dos animais e a ecologia de seu habitat; aperfeiçoar o bem-estar em cativeiro; e desenvolver programas de educação ambiental dentro e fora do Brasil. Tudo isso sob a liderança da Associação Mico-Leão-Dourado, criada em 1992 para assegurar a sustentabilidade a longo prazo.
A meta, prevista para 2025, é atingir uma população mínima viável de dois mil micos-leões-dourados vivendo livremente em 25 mil hectares de florestas protegidas. O habitat desses animais é a Mata Atlântica da baixada costeira do Estado do Rio de Janeiro, atualmente restrita aos municípios de Silva Jardim, Rio Bonito, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Cabo Frio, Armação dos Búzios e Saquarema.
Por estar inserido em uma área de grande interesse ecoturístico, o programa de conservação acredita que o legado para a região caminha para além da proteção da espécie. Ele vem permitindo e incentivando a geração de emprego e renda para as comunidades, a valorização e a manutenção das tradições, a conservação da natureza e, para os visitantes, um intenso aprendizado sobre os ecossistemas apreciados.
SHARE WITH
YOUR FRIENDSCOMPARTILHE COM
SEUS AMIGOSENVOYER À
UN AMIAN EINEN
FREUND SENDEN